viver apreciando cada momento

“As Coisas Que a Gente só Vê Quando Desacelera” de Haemin Sunim

*Esta postagem pode conter links afiliados, o que significa que posso receber uma pequena comissão, sem nenhum custo para você, se você fizer uma compra por meio de um link!*
  • 11min
  • 2378palavras
  • 83Views
Início » “As Coisas Que a Gente só Vê Quando Desacelera” de Haemin Sunim

Oie, aqui é a Juhh!

No fluxo constante de compromissos e responsabilidades, é fácil se perder na correria e esquecer de apreciar a jornada. O livro “As Coisas Que a Gente só Vê Quando Desacelera”, de Haemin Sunim, é um lembrete de que a vida pode ser rica e plena quando tomamos um momento para simplesmente ser.

Importância da desaceleração

“As Coisas Que a Gente só Vê Quando Desacelera”,: Como manter a calma em um mundo frenético, de Haemin Sunim

Em uma cultura que glorifica a ocupação constante, onde estar sempre ativa é quase um troféu, este livro surge como um contraponto necessário. Haemin Sunim, um mestre zen com um toque poético, nos convida a questionar a loucura da nossa incessante busca por eficiência e nos ensina a valorizar o aqui e agora.

1. Reflexão sobre o tempo

Refletir sobre o tempo é mergulhar em um mar de paradoxos. Ele é, simultaneamente, nosso recurso mais democrático e nosso bem mais escasso. Haemin Sunim, em“As Coisas Que a Gente só Vê Quando Desacelera”,, desvenda essa complexidade de forma poética e acessível. Ele nos convida a enxergar o tempo não como uma sequência linear e implacável de segundos, mas como uma série de momentos que, quando plenamente vividos, expandem-se além das restrições dos relógios.

Na correria do cotidiano, somos frequentemente seduzidas pela ilusão de que a velocidade é sinônimo de eficiência. Contudo, o autor sugere que ao desacelerarmos, ao tomarmos aquele café sem pressa ou ao contemplarmos o céu estrelado por alguns minutos, estamos, na verdade, enriquecendo nosso tempo. Essa mudança de perspectiva nos permite saborear cada experiência, cada encontro, cada conquista. E, curiosamente, ao desacelerarmos, o tempo parece se multiplicar. Afinal, quem nunca se surpreendeu com a quantidade de atividades que conseguiu realizar em um dia tranquilo, comparado a um dia atropelado pela ansiedade?

Sunim também aborda o tempo como um caminho de autoconhecimento. Ao nos desligarmos do ritmo frenético que a sociedade impõe, começamos a ouvir nossos próprios pensamentos e sentimentos com mais clareza. Esse ato de presença nos permite viver com mais autenticidade, fazendo escolhas alinhadas com nossos valores mais profundos, e não apenas reagindo automaticamente ao que o mundo espera de nós.

Portanto, refletir sobre o tempo é também refletir sobre a vida que queremos viver. Ao optarmos por desacelerar, estamos escolhendo viver com mais propósito e significado. E, como Sunim tão sabiamente nos mostra, é nos espaços entre nossos afazeres que muitas vezes encontramos as respostas que buscamos, a inspiração que precisamos e a paz que tanto desejamos.

2. Impacto da serenidade

apreciar a jornada

A serenidade, abordada por Haemin Sunim como um impactante estado de graça, é uma qualidade que reverbera muito além do nosso interior. Quando abraçamos a serenidade, não estamos apenas nos acalmando, estamos também alterando a forma como interagimos com o mundo. A serenidade nos permite enfrentar os desafios da vida com um coração mais leve e uma mente clara, influenciando positivamente não só nossas ações mas também as pessoas ao nosso redor.

Sunim nos ensina que a serenidade pode ser uma escolha consciente, uma resposta que podemos cultivar frente ao caos cotidiano. Ao fazer essa escolha, começamos a perceber como nossas reações emocionais a situações estressantes são muitas vezes automáticas e exageradas. A serenidade nos ajuda a pausar, respirar e avaliar essas situações com mais objetividade e compaixão. Essa pausa pode ser a diferença entre uma palavra áspera e uma conversa construtiva, entre o conflito e a resolução pacífica.

Além disso, a serenidade tem um efeito contagioso. Quando mantemos a calma em uma situação tensa, isso pode ajudar a tranquilizar os outros e a reduzir o nível geral de estresse. Isso pode ser particularmente poderoso em ambientes de trabalho ou em casa, onde o estresse e a pressão podem facilmente se tornar coletivos. Ao adotarmos a serenidade como prática, estamos, de certa forma, convidando outros a se juntarem a nós nesse refúgio de paz.

Sunim destaca ainda que a serenidade não é sinônimo de passividade. Pelo contrário, é um estado de presença ativa e engajada que nos permite agir com mais eficácia porque estamos centradas e conscientes. Ao final, o impacto da serenidade é profundo: ela pode nos transformar e transformar nossas experiências, criando uma existência mais rica e satisfatória, pautada na clareza, na paz e no equilíbrio.

3. Conexão consigo mesma

A conexão consigo mesma é um tema central em “As Coisas Que a Gente só Vê Quando Desacelera”,. Haemin Sunim coloca esta prática como um pilar para uma vida mais autêntica e realizada. Ele argumenta que, em meio à agitação diária, é fácil nos desconectarmos de nossos desejos mais íntimos e nossa verdadeira identidade. Porém, ao desacelerarmos, temos a oportunidade de reatar essa conexão perdida, de reencontrar nossa voz interior e ouvi-la com mais clareza.

A conexão consiga mesma é descrita como um encontro íntimo e sincero com o próprio eu, uma forma de autoconhecimento e autoaceitação. Sunim sugere que, ao reservarmos um tempo para a introspecção, para realmente nos ouvirmos, podemos alinhar nossas ações com nossos valores mais profundos. Isso não só proporciona uma sensação de paz como também direciona nossas vidas de maneira mais coerente e significativa.

Essa conexão íntima também é um antídoto contra a solidão. Ao nos compreendermos melhor, nos tornamos nossa própria companhia, aprendendo a desfrutar da própria presença e a encontrar conforto dentro de nós. Sunim enfatiza que essa prática não é um exercício de egoísmo, mas um ato de autoamor que nos capacita a ser mais presentes e disponíveis para os outros.

Por fim, a conexão consigo mesma é um caminho para a liberdade emocional. Sunim nos encoraja a acolher nossas emoções sem julgamento, a reconhecer nossas vulnerabilidades e a celebrar nossas forças. Isso nos leva a uma vida menos reativa e mais responsiva, onde podemos escolher como queremos responder aos desafios da vida, ao invés de sermos arrastadas por eles. Em suma, cultivar essa conexão é uma das formas mais poderosas de viver com autenticidade e propósito.

Aprendizados do livro

As Coisas Que a Gente só Vê Quando Desacelera

1. A arte de pausar

A arte de pausar, conforme apresentada por Haemin Sunim, é uma prática essencial para quem busca não apenas um momento de tranquilidade, mas uma transformação no ritmo e na qualidade da vida cotidiana. Sunim nos ensina que pausar não é meramente uma interrupção das atividades diárias, mas um ato de reconexão com o momento presente e uma reorientação do nosso foco.

Em “As Coisas Que a Gente só Vê Quando Desacelera”, a pausa é retratada como um espaço sagrado, uma oportunidade de deixar de lado a agitação e a pressa que frequentemente nos dominam. Ao pausar, temos a chance de respirar conscientemente, de observar nossos pensamentos e sentimentos sem a pressão de reagir imediatamente a eles. Essa prática nos permite reavaliar nossas prioridades e tomar decisões mais alinhadas com nossos verdadeiros desejos e necessidades.

Sunim também destaca a pausa como um meio de recuperar nossa energia e criatividade. Em um mundo onde estamos constantemente consumindo informação e estimulação, uma pausa pode ser um refúgio para a mente e o espírito, um lugar onde a inspiração pode ser redescoberta e onde o cansaço dá lugar à renovação. As pausas são, portanto, um antídoto para o esgotamento e um impulso para a inovação.

Além disso, a arte de pausar é um exercício de autocompaixão. Ao permitirmos esses momentos de descanso, estamos nos tratando com a mesma gentileza e cuidado que muitas vezes reservamos para os outros. Sunim nos encoraja a ver a pausa não como um luxo, mas como uma necessidade, uma parte integral do cuidado com a nossa saúde mental e emocional.

No fim, pausar é um ato revolucionário em um mundo acelerado. É uma escolha deliberada para abraçar a quietude e a lentidão, permitindo-nos viver com mais atenção e presença. Ao integrar a arte de pausar em nossas vidas, Sunim nos mostra que podemos encontrar uma nova forma de ser e de viver, mais rica e satisfatória.

2. Valorizando as conexões humanas

Valorizar as conexões humanas é um dos pilares mais comoventes e transformadores em “As Coisas Que a Gente só Vê Quando Desacelera”, Haemin Sunim nos convida a reconhecer e a cultivar nossas relações como fontes vitais de alegria e apoio. Através de sua escrita, ele ressalta que, em um mundo que muitas vezes nos empurra para a isolamento e o individualismo, dedicar tempo e energia para nutrir laços genuínos é um ato de resistência e de amor.

Sunim sugere que as verdadeiras conexões florescem na presença e na atenção genuína que damos uns aos outros, que são frequentemente eclipsadas pela pressa do dia a dia. Ao desacelerar, podemos realmente ouvir e entender as histórias, as alegrias e as dores daqueles ao nosso redor. Isso nos permite não apenas fortalecer nossos relacionamentos existentes, mas também abrir nossos corações para novas conexões.

A valorização das conexões humanas também passa pelo reconhecimento da nossa interdependência. Sunim nos lembra de que somos seres sociais por natureza e que a comunidade e o senso de pertencimento são essenciais para nosso bem-estar emocional e psicológico. Ao valorizarmos nossas relações, estamos reconhecendo a importância de cada indivíduo em nossa jornada, seja em momentos de celebração ou de dificuldade.

Além disso, Sunim toca na ideia de que as conexões humanas podem servir como um espelho, refletindo partes de nós que talvez não consigamos ver sozinhos. Ao interagirmos com outras pessoas, somos desafiados a crescer, a evoluir e a nos tornarmos melhores. As relações nos oferecem uma oportunidade única de aprendizado e de troca, onde a generosidade e a gratidão podem se manifestar nas formas mais simples e significativas.

Em essência, valorizar as conexões humanas é reconhecer a riqueza que cada encontro nos traz, vendo neles a chance de construir um tecido social mais coeso e amoroso. Sunim nos guia a perceber que, mesmo na nossa era digital e acelerada, os momentos de verdadeira conexão são aqueles que nos sustentam e nos dão sentido.

3. A beleza da simplicidade

A beleza da simplicidade é um tema recorrente e poderoso que Haemin Sunim aborda com delicadeza em “As Coisas Que a Gente só Vê Quando Desacelera”,. Ele nos encoraja a despir a vida do excesso, a descomplicar o complicado, sugerindo que há uma elegância e uma clareza inerentes à simplicidade que podem enriquecer profundamente a nossa existência.

Sunim nos convida a olhar para além da complexidade superficial que muitas vezes buscamos ou criamos sem necessidade. Ele argumenta que a simplicidade não é sinônimo de escassez ou monotonia, mas uma forma de apreciação mais profunda do que é essencial e verdadeiramente valioso. Ao focarmos no que é fundamental, somos capazes de liberar espaço, tempo e energia, que podem então ser redirecionados para o que realmente importa.

Essa simplicidade se manifesta tanto nos aspectos materiais quanto nos espirituais da vida. No material, trata-se de resistir à constante busca por mais e encontrar satisfação no que já possuímos. No espiritual, é uma questão de limpar a desordem interna, de soltar as preocupações excessivas e de abraçar uma atitude de gratidão pelas bênçãos diárias, muitas vezes ignoradas.

Sunim também vê a simplicidade como um caminho para a liberdade. Ao simplificarmos nossa vida, desembaraçamos as cadeias do consumismo e da comparação social. Esta liberdade se revela numa vida mais autêntica e num eu mais autêntico, onde a alegria não é condicionada pela acumulação, mas pela qualidade das experiências e das relações.

No final das contas, Sunim nos mostra que a beleza da simplicidade está na sua capacidade de nos devolver ao momento presente, permitindo-nos viver cada dia com plenitude. Ao adotarmos a simplicidade, abrimos as portas para uma vida mais consciente e harmoniosa, onde cada momento é vivido plenamente e cada pequena coisa é reconhecida como o presente que realmente é.

Como aplicar os ensinamentos

viver cada momento

1. Meditação e mindfulness

O livro “As Coisas Que a Gente só Vê Quando Desacelera” nos orienta sobre como a meditação e a atenção plena podem ser incorporadas em nossa rotina diária. Sunim nos fornece instruções práticas para começarmos a meditar e nos ensina a estar presentes em cada tarefa, até nas mais mundanas, transformando-as em atos de meditação e consciência.

2. Encontrando alegria nas pequenas coisas

Encontrar alegria nas pequenas coisas é uma habilidade que podemos desenvolver e aperfeiçoar com a prática. O livro “As Coisas Que a Gente só Vê Quando Desacelera” nos inspira a olhar para os detalhes do nosso dia, as pequenas vitórias e os simples prazeres, e a celebrá-los como as grandes conquistas que realmente são.

3. Criando um oásis de calma

Por fim, “As Coisas Que a Gente só Vê Quando Desacelera”, nos ensina a criar espaços de calma em nossas vidas. Seja por meio de um cantinho de leitura, uma prática diária de yoga, ou simplesmente alguns momentos de silêncio pela manhã, Sunim nos encoraja a encontrar e a preservar esses refúgios pessoais de paz e quietude.

Chegamos ao fim desta jornada literária com a certeza de que desacelerar não é perder tempo, mas sim ganhar vida. Espero que as palavras de Haemin Sunim toquem vocês como tocaram a mim, trazendo momentos de reflexão e a doce percepção de que a vida, quando vivida com atenção e presença, é um constante desdobrar de maravilhas.

Beijos, Juhh!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *